U-Boot (em alemão: Unterseeboot, literalmente "barco submarino". No inglês também traduzido por vezes como U-boat, e por vezes pluralizado U-boots) é termo que deriva do sistema da Marinha da Alemanha de dar nome aos seus submarinos, com uma letra "U" seguido de um número. Normalmente, é empregado na língua inglesa para designar qualquer um dos submarinos alemães da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Em alemão, este termo é usado para designar qualquer submarino. Os principais alvos das campanhas dos U-Boots em ambas as guerras mundiais eram os navios de carga que transportavam suprimentos e material bélico dos Estados Unidos e Canadá com destino para a Europa.
Em Maio de 1915, o submarino U-20 afundou o RMS Lusitania. Embora tenha havido uma grande revolta por um navio mercante "inocente" ter sido afundado, os historiadores acreditam que o Lusitania transportava 10 toneladas de armas a bordo, tornando-o um alvo válido sob as leis internacionais. Das 1.195 vidas perdidas, 123 eram civis norte-americanos. O evento fez com que a opinião pública norte-americana contra a Alemanha fosse um fator importante no envolvimento dos Estados Unidos na guerra, ao lado da Tríplice Entente. Com os Estados Unidos ao lado dos ingleses, a Alemanha anunciou a 31 de Janeiro de 1917, que os seus submarinos atacariam os navios mercantes sem qualquer aviso prévio, dando origem à Primeira Batalha do Atlântico.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os submarinos alemães eram o maior componente da Batalha do Atlântico, que durou até à invasão da Europa. Durante as fases iniciais da guerra, e após a entrada dos Estados Unidos na guerra, os submarinos alemães foram extremamente eficazes a destruir navios de carga aliados, aproximando-se da costa atlântica dos Estados Unidos chegando até o Golfo do México. Os avanços nas tácticas dos comboios navais, radar, sonar, cargas de profundidade, a descodificação dos códigos da Enigma e a introdução da escolta aérea diminui a eficácia dos submarinos alemães.